Essa pequena nota é apenas para todos aqueles que bebem café e que prezam os pequenos rituais diários. Aqueles que entendem o poder de uma sequência bem elaborada de movimentos, de preparação e de comunhão. Mesmo com pequenos atos.
No fim, todos são como alquimistas experimentais. Desenvolvem seus próprios métodos para imprimir a sua personalidade no café: pouco ou muito açúcar, adoçante ou sem açúcar algum; algumas gotas de leite; amargo e preto como um demônio; com um pouco de canela ou aroma trufado. O preparo é tão importante quanto o ato de bebê-lo.
Sempre procuro deixar a minha bebida ao meu modo, e como Renée, não gosto de nada que me obrigue a mudar a minha maneira. Vai sempre muito preto e em xícaras grandes, meia quantidade de açúcar e, às vezes, gotas de leite. Pode ser olhando um catálogo de armas, lendo jornal, ouvindo música, não pensando em nada em particular...
Seguir para mais um desses rituais.
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